O que mudou no ano de 2015 nas compras no AliExpress

Você vai saber nesse artigo o que mudou ao comprar no AliExpress: impostos, tempo de entrega, eficiência dos Correios e segurança na compra.

Se você acompanha meu blog desde o inicio dele, março de 2014, leu alguns assuntos bem promissores sobre esses assuntos citados acima, mas agora vou fazer um breve comentário sobre o que realmente aconteceu nesse ano de 2015 até a presente data, o que foi prometido e não foi cumprido. Algo muito comum no Brasil!

Acho que o primeiro assunto a ser falado é a demora no Centro de Tratamento Internacional de Curitiba.  No ano de 2013 para 2014 as encomendas internacionais deram um salto enorme, deixando aquela turminha lá completamente perdida, isso graças a popularização sobre o e-commerce de sites como o nosso AliExpress e outros, coisa que antes era limitada a alguns que se "arriscavam" em comprar de sites chineses. Depois que o AliExpress fez parceria com a EBANX, responsável pela emissão de boletos bancários, a fama do site "Xing Ling" praticamente subiu ao nível máximo, fazendo que muitos que nunca comparam em um site internacional, fizesse sua primeira compra virtual. O que gerou uma enxurrada de gente com dúvidas e equivocadas dizendo que iam no PROCOM se não devolvessem o dinheiro ou enviasse o produto (inclusive eu, já fui intimido por alguns desses a devolver o dinheiro ou seria processado.... tá né!). 

Mas apesar dos rumores sobre as importações demorarem de propósito para que os produtos interno não perdessem seu lugar na nossa economia, numa tentativa de "desencorajar" quem fosse comprar. O fato por trás disso é apenas o mal serviço prestado por um órgão do governo a disposição do povo, falta de funcionários e um sistema nada eficiente para a alta demanda.

Com todo esse sucesso dos sites chineses, em especial o AliExpress, no Brasil, o presidente da empresa responsável pelo AliExpress, veio até ao Brasil para formalizar uma parceria entre as duas nações, um acordo comercial para "facilitar" os micros negócios e pequenas empresas no Brasil. Com uma promessa de agilizar a demora nas entregas, a Receita Federal em parceria com os Correios divulgaram no ano passado uma mudança nas importações, onde os tributos seriam pagos no ato da compra e os produtos não teriam a necessidade de passar tanto tempo em Curitiba. Isso seria possível graças a um armazém que seria construído em Hong Kong e todas as encomendas saídas da China para o Brasil passaria por lá, sendo assim possível cobrar a taxa e ir direto para a casa do destinatário no Brasil. 

Esse sistema maravilhoso supostamente seria testado a partir de setembro de 2014 e entraria em vigor em janeiro de 2015...... Bom, nada disso se tornou verdade até agora! Se o presidente da Alibaba Group veio com a intenção de expandir o seu negócio por aqui e com isso passar as informações das compras para os órgãos "competentes" Brasil para que as entregas fossem mais rápidas, parece que o Brasil não cumpriu a sua parte. Porém, a única novidade daqueles tempos para cá é a obrigatoriedade de se colocar o CPF em formas de pagamentos específicas para o Brasil (boleto e transferência bancária) e em alguns produtos, as vezes, os vendedores entram em contato com os clientes para pedir o número do CPF para despachar para o Brasil. Isso acontece muito com os vestidos de noiva!

A única coisa que mencionei nos artigos do ano passado que passou a acontecer é que agora quase tudo está sendo taxado e que aquela regrinha dos 50 dólares, para eletrônicos, sapatos/tênis, relógios luxuosos (mesmo sendo réplicas) e peças para automóveis, dificilmente estão passando sem serem taxadas, mesmo custando menos que 50 dólares. Qual o valor do imposto? Em teoria seria até 60% do valor do produto, mas isso é algo indeterminado, você só vai saber o valor exato quando for taxado.

Os 12 Reais cobrados pelos Correios, apesar de não ter uma explicação lógica para essa cobrança e qual serviço exatamente é prestado por essa cobrança, eles continuam cobrando. A única forma de ir contra a essa taxa e contra o tributo de importação que ultrapassa os 60% do valor do produto, é recorrendo a boa senhora cega, a Justiça!