Por que importar no Brasil demora tanto?

Brasil tem uma especialidade muito boa, que é tornar as coisas simples em extremamente complicadas. Leia a seguir um breve avaliação sobre como a política econômica do país prejudica à todos.

Presidente reeleita Dilma Rousseff

A demanda de encomendas internacionais, principalmente aquelas vindas da China, tem chamado a atenção dos fiscais da Receita Federal.

Quem já precisou fazer qualquer tipo de serviço que envolvesse a Receita Federal, sabe bem que o principal objetivo deles é gerar receita das mais variadas formas, mesmo que para isso precisem complicar a vida do contribuinte. Mas para grande parcela da população tem sofrido nas mãos da Receita numa coisa que está se tornando algo tão comum e cotidiana para os brasileiros. Importar produtos da China.

O volume de compras vindas da China cresceu tanto nos últimos anos, que a necessidade de lucrar sobre isso se tornou mais importante do que mesmo fiscalizar.

Desde março de 2012 entrou em operação a chamada “Maré Vermelha”, que tem como objetivo combater a entrada irregular de produtos importados que prejudicam a indústria brasileira.

Roupas e calçados vindos da china desde aquela época já era um grande concorrente para o mercado brasileiro.

Mas de lá para cá, boa parte dos brasileiros passaram a optar por comprar da China ao comprar em shopping's Center's, e até mesmo aqueles que nunca compraram nada na internet, tem feito sua primeira compra em sites Internacionais.

O Governo, principalmente o Banco Central, entenderam que não adianta tentar combater isso. E ao invés de desestimular os brasileiros, eles optaram por lucrar com isso.

Nos tempos atuais do Brasil, principalmente nesse fim de 2014, vivemos uma crise econômica silenciosa, onde apenas aqueles que tem conhecimento sobre o assunto ou os mais atentos sabem de fato o que está acontecendo.

Em um breve resumo, vou dizer que o Brasil perdeu o interesse de empresários Internacionais, leis que tornam inviável empresas estrangeiras se instalarem no Brasil. 

Essas leis se consiste em basicamente uma coisa: "Você pode investir no Brasil, mas queremos maior parte dos lucros do seu negócio", isso não é nenhuma novidade, já faz isso à anos com empresários Brasileiros.

Isso  até seria louvável se a real intenção do governo fosse proteger os brasileiros de um capitalismo selvagem e evitar que grandes empresas ditem como será o Governo, como no caso de Wallstreet que dita a economia dos EUA, mas acontece que a real intenção do Brasil é unicamente obter lucros para o governo vigente.

Essa atitude do governo Brasileiro, além de dificultar, se torna muito caro para um empresário estrangeiro investir aqui.

Além disso, há um outro problema que conhecemos bem. O dinheiro público!

O dinheiro público brasileiro tem sido torrado das mais diversas formas, a cada passo do Governo, tem enrolado ainda mais a situação econômica do país.

Por exemplo, os gastos estratosféricos da Copa do Mundo 2014. A proposta do Brasil ao sedear a Copa do Mundo, era voltar os olhos do mundo para o Brasil, trazendo potenciais investidores e pessoas ao Brasil.

Obras super faturadas, desvio de dinheiro, péssimo penejamento e uma abertura feiosa do mundial foi tudo que o Brasil conseguiu fazer. Até os planos lucrar com o setor de turismo, foi um tremendo fiasco.

"O Brasil estragou tudo?"

capa da The Economist falando sobre o Brasil

Tudo porque todos foram gananciosos de mais, achando que o turista é idiota e tem uma árvore que dá dinheiro. Os estádios estavam lotados, mas o dinheiro dos estádios vai para a FIFA, não para o Brasil. E o que vemos foi as cidades sedes lotadas com os nossos vizinhos, Argentinos, Bolivianos, Colombianos, Chilenos e Uruguaios. Todos esses com menos dinheiro para gastar do que os próprios Brasileiros.

O resultado disso foi que o Brasil fez um péssimo investimento, gastando muito mais do que conseguiu lucrar e por mais que o governo atual minta na televisão, através de pronunciamentos ou comerciais, a verdade pode ser vista por qualquer um através doPIB brasileiro, o mais baixo dos últimos 10 anos!

E o pior, abaixo da média de crescimento o qual o governo havia prometido.

Na capa da revista na que foi ás bancas em Setembro de 2013 da The Economist, uma conceituada revista sobre economia, mostra o Cristo Redentor desgovernado e com uma pergunta: "O Brasil estragou tudo?"

Numa possível atualização sobre o Brasil, mostraria o Cristo Redentor arrebentado no chão, com a resposta da atual presidente, Dilma Rousseff, quando questionada sobre, porque o Brasil não cresce, respondeu "eu não sei".

Mas o que tudo isso importa com compras importadas? Tudo!

O governo precisa agora levantar fundos, e é claro que eles não vão diminuir os gastos públicos excessivos. Eles vão aumentar os impostos.

A primeiras medida que o Banco Central foi, foi evitar de liberar dólar para controlar o avanço o aumento do mesmo. E isso é importante porque o governo precisa de Dólar para enfrentar a crise.

Seu segundo passo foi aumentar o IOF de 0,38% para 6,38%. Se você tem um cartão de crédito Internacional, mesmo sendo aqueles pré-pagos, ao realizar qualquer transações em outra moeda, você pagará 6,38%.

O seu terceiro passo é aumentar sua fiscalização sobre as importações, para evitar que aqueles antigos método do vendedor declarar um valor abaixo de 50 dólares para não pagar o imposto de importação, não seja feito. E quem fizer, que pague caro por causa disso.

O governo está apertando todos os meios que tem para conseguir um dinheiro extra para compensar o rombo da corrupção e o mal planejamento econômico do Governo, que deu inicio desde o segundo mandato do ex-presidente Luís Inácio.

Embora haja aquele papo de uma tal lei que permite importar com isenção de imposto, em valores iguais ou menores que 100 dólares. A verdade é que já há murmurinhos de reduzir o valor da isenção para menos que 50 dólares ou subir de taxa de câmbio para mais de 60%.

E a demora se consiste em basicamente uma fiscalização forte em uma demanda enorme de produtos com pouco efetivo para o trabalho. O que irá começar melhorar a partir desse mês de Setembro, que entra em fase de teste um sistema automatizado da Receita Federal para fazer essa fiscalização.

O que se pode esperar é que em 2015, esse tempo de espera reduza pela metade. Isso é, se o governo brasileiro tiver competência para ao menos conseguir fazer isso.